Consumo




Nostalgia em duas rodas


A Revista É Rio Preto foi conhecer os empresários rio-pretenses criam negócio de customização de motos retrô. Paixão dos clientes é tão grande que alguns não têm nem coragem de tirar da sala de casa

Revista É Rio Preto - Motos Personalizadas

Muito mais do que possuir uma motocicleta diferente, empresários, artistas e personalidades estão optando por algo único e personalizado no estilo retrô. Por conta essa preferência, tem ganhado espaço no mercado a customização de motocicletas, trabalho que deixa o veículo com aparência única e com o gosto do proprietário sem deixar de lado as características originais.

Atentos ao potencial pouco explorado dessa fatia de mercado em Rio Preto, dois jovens empresários estão investindo e colhendo frutos customizando e comercializando essas motocicletas até mesmo para gente famosa.

Longe do Itaim Bibi, bairro de São Paulo conhecido como centro das oficinas de customização de motos no Brasil, a Black River, criada pelos sócios Renato Milani e Hugo Ramires, começa a ganhar espaço. A oficina funciona em uma chácara na área rural de Rio Preto.

Engana-se quem pensa que o barracão de tijolo de concreto à vista é apenas uma oficina de bairro. Ali há relíquias e dali saem preciosidades que conquistam celebridades como o cantor Cristiano, da dupla Zé Neto & Cristiano.

“Trabalhamos apenas com motos antigas, raridades. É até difícil encontrá-las. De dez que eu pergunto, apenas dois vendem para modificarmos. São motocicletas que quase não encontramos mais nas ruas e que, após a customização, são repaginadas, mas preservam algumas das principais características da época em que foram fabricadas”, revela Milani.

A oficina da empresa rio-pretense é comandada por Ramires, o Roy, o outro sócio do negócio e especialista em customização. Depois de caem na mão dele, as motocicletas saem bem diferentes de como entraram. “Geralmente, as motos que chegam para mim são totalmente originais ou pouco mexidas, mas eu não tenho dó de cortar, soldar e pintar. Aqui mudamos a história da moto e a deixamos com a cara do novo proprietário”, explica Roy.

Apesar de sair da oficina toda documentada para rodar pelas ruas, boa parte delas vira objeto de coleção. “Esse estilo de moto que a gente faz agrada muito. Metade dos nossos clientes compra para decorar a sala”, afirma Milani.

Em pouco mais de um ano, a Black River vendeu até para outros Estados, como foi o caso de um cliente de Fortaleza, que comprou uma CB450, ano 1985. “Eu falei que se ele fechasse iria entregar pessoalmente, e foi o que fizemos. Organizamos uma expedição com apoio de parceiros e fomos até a casa dele levar”, conta Milani.

A maioria das motocicletas customizadas pela Black River foi fabricada na década de 1980 e têm baixa cilindrada. Na oficina, elas ganham o estilo Cafe Racer, categoria que nasceu na Inglaterra, nos anos 1960, para corridas de rua de curta distância, e hoje mais relacionada a motocicletas de passeio ou decoração.




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