Apesar de áreas com mais casos, Secretaria de Saúde alerta que a doença está espalhada por toda a cidade

A área de abrangência do bairro São Francisco segue como a região com o maior número de casos positivos para o novo coronavírus em Rio Preto. Segundo dados divulgados pela Prefeitura nesta quarta-feira, 13, dos 352 casos positivos registrados na cidade, 16,53% estão na região. Ou seja, são aproximadamente 58 casos positivos.

A região central aparece logo atrás, correspondendo por 7,2% do total de casos. Completam a lista das cinco áreas mais afetadas a região do bairro Americano, com 6,78%; a região do bairro Estoril, com 6,36%; e as regiões dos bairros Santo Antônio e São Deocleciano, que apresentam o mesmo índice, 5,93%.

Apesar dos números maiores nessas áreas, o assessor especial da Secretaria de Saúde de Rio Preto, André Baitello, fez questão de destacar que praticamente todas as regiões da cidade apresentam casos. “Como podemos ver, a doença está bem espalhada”, alertou.

Confira o ranking abaixo:

Números atualizados

Rio Preto conta com 352 casos positivos de Covid-19, um aumento de 37 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, já foram 4.802 notificações de pacientes com os mais variados estados gripais. Desses, 2.517 já foram testados e 2.165 descartados. O número de óbitos por Covid-19 permanece inalterado, com dez mortes, e o total de pacientes curados é de 74.

O coeficiente de infecção também segue crescendo. Atualmente, Rio Preto apresenta 76 casos para cada 100 mil habitantes. Apenas para comparação, na última quinta-feira, 7, o coeficiente era de 45 casos para cada 100 mil habitantes.

Já foram 454 notificações de síndrome respiratória aguda grave que exigiram internação em Rio Preto. Até esta terça-feira, 12, 82 permaneciam internados. Desses, 60 estão em enfermarias e 22 em UTIs. Confirmados com Covid-19 são 20, sendo dez em enfermarias e dez em UTIs.

Uma boa notícia é que a letalidade em Rio Preto segue baixa. Enquanto no Brasil ela é de 6,98% e no Estado de São Paulo chega a 8,28%, aqui estamos com uma taxa de 2,85%. Segundo Baitello, o motivo é que a cidade aumentou o número de testes, identificando mais cedo os casos positivos.