Levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) revelou aumento de 326% na contratação de consórcios para aquisição de veículos pesados, como tratores, máquinas e implementos para o agronegócio nos últimos 5 anos, partindo de 7 mil cotas negociadas, somando o valor de 2,7 bilhões de reais em 2018, para 31 mil neste ano, atingindo a marca de 9,2 bilhões reais. Os bens mais visados são tratores, com 87,7%, e colheitadeiras, com 8,0%.
Já na comparação apenas com os resultados de 2021, a expansão é de 53,4%, um dos melhores desempenhos do sistema de consórcio como um todo. Dados da ABAC mostram que na região sudeste, que responde por 39,1% dos negócios no Brasil, houve o maior registro de adesões. Na sequência aparecem as regiões sul, com 25,1%; centro-oeste, com 15,9%; nordeste, com 11,5%, e norte, com 8,4%.
Segundo Cristiano Marinho, CEO da Citybens, empresa especializada em administrar consórcios para o agronegócio (e que registrou aumento de 55% na negociação de consórcios para veículos pesados no último ano), esse crescimento é resultado de uma junção entre a alta na taxa básica de juros (a Selic), que já ultrapassa 13%, com o fato de que cada vez mais empresários do agro estão conhecendo essa modalidade de crédito voltada para o setor.
“Investir em consórcio é uma alternativa para quem deseja adquirir o bem sem taxas abusivas e sem pagar o dobro do valor contratado, como ocorre nos financiamentos, dependendo do prazo a ser financiado. É mais vantajoso, principalmente com mais um possível aumento indicado pela Selic para este mês. E na medida em que se tornam mais conhecidos para financiar projetos no campo, os consórcios vêm contribuindo também no desenvolvimento do agro”, disse Cristiano.
A forte presença do consórcio de máquinas e implementos agrícolas tem evoluído nos últimos anos e proporcionado melhor e maior lucratividade na agropecuária. Os créditos praticados no segmento de produtos agrícolas nas administradoras têm valores que variam de R$ 10 a R$ 945 mil, com média de R$ 291 mil. A taxa mensal média de administração está em 0,147% e o prazo médio de duração dos grupos é de 88 meses (dados da ABAC).
Cuidados
Os produtos financeiros orientados para o agronegócio são relativamente novos no Brasil e têm algumas especificidades. “O produtor deve conhecer a administradora e seus representantes. Não são todas que oferecerem este tipo de produto. E a pessoa pode estar pagando por algo que no final do contrato não vai poder adquirir”, orienta Cristiano Marinho.
“É importante entender a dinâmica dos grupos de consórcios e pesquisar sobre a administradora nas redes sociais e também no Reclame Aqui. Caso conheça alguém que contratou consórcio na mesma empresa, converse para descobrir como foi a experiência. Procure saber quanto tempo ela atua com esse mercado e se tem credibilidade no meio”, completa o CEO da Citybens.
Dados do agronegócio no Brasil
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP), em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o Brasil é, atualmente, o terceiro maior produtor de alimentos e fibras do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. É também o segundo maior exportador do agronegócio global, o que faz do setor um dos propulsores da nossa economia.
Sobre a Citybens
A Citybens é uma fintech que atua como hub independente das maiores administradoras de consórcio do País. Ao longo de sua história, a empresa transaciona, anualmente, R$ 500 milhões em créditos, contemplando uma média de 200 clientes por mês. A empresa utiliza a tecnologia dos algoritmos e a expertise de profissionais do segmento para oferecer os melhores cenários de contemplação segundo o perfil, a realidade financeira, o produto e o período escolhidos pelo consorciado. Para saber mais acesse www.citybens.com.br.
Citybens
Fotos: Divulgação / Banco de Imagens Freepik / Citybens
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