Saúde




“Cigarro eletrônico não é seguro”, alerta especialista em pneumologia


A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a maior causa de mortes evitáveis em todo o mundo e, por isso, criou em 1987 uma data para marcar o Dia Mundial Sem Tabaco, que acontece amanhã, 31 de maio.

De acordo com o órgão, o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Só no Brasil, são 161.853 mortes anuais atribuíveis ao uso de tabaco, o que representa 443 mortes por dia.

“O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Ele também integra o grupo de transtornos mentais e comportamentais, uma vez que a nicotina é uma substância psicoativa – que causa dependência”, diz a Coordenadora do Programa de Pneumologia da Famerp, Marisa Pontes.

Além dos cigarros convencionais, um outro dispositivo também está sendo muito utilizado, principalmente entre os jovens: o cigarro eletrônico. Uma pesquisa recente feita pelo Datafolha constatou que mais de 3% da população acima dos 18 anos no Brasil faz uso diário ou ocasional de cigarro eletrônico.

Mesmo com a comercialização proibida desde 2009, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto é facilmente adquirido em tabacarias, lojas de conveniência, supermercados e sites.

“Os dispositivos eletrônicos não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. O cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer”, ressalta a coordenadora.

A médica alerta ainda que, apesar de ter menos substâncias tóxicas que o cigarro comum, o cigarro eletrônico também causa dependência e não deve ser utilizado no tratamento contra o tabagismo.

Pacientes que desejam iniciar o tratamento contra a doença podem procurar o Ambulatório de Tabagismo, na Famerp. O local possui atualmente uma equipe de psicologia externa, enfermagem e nutrição, que auxiliam durante todo o processo de parar com o hábito de fumar.    

Além da instituição, algumas empresas privadas como a Unimed Rio Preto também possuem serviços especializados no tratamento da dependência por tabaco, como o Programa Respiro.

Foto: FreePik/Banco de imagens




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