Política




De Rio Preto para o Palácio dos Bandeirantes


Vice-governador Rodrigo Garcia recebeu a É Rio Preto na sede do governo do estado de São Paulo para um bate-papo sobre a gestão, os desafios e o futuro

 

Rodrigo Garcia, o atual vice-governador do estado de São Paulo, é um homem que não gosta de perder tempo. E nem de se sentir sem função. Nascido em Tanabi e criado em Rio Preto, para onde mudou com a família quando tinha apenas 2 anos, Garcia abraça todo trabalho que vem na sua direção. “Sempre tive muito senso de urgência”, conta em entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado, onde recebeu a equipe da É Rio Preto.

Hoje, ele está diretamente ligado e acompanha o andamento de praticamente tudo que envolve São Paulo. Isso acontece porque, além do posto de vice-governador, que ele descreve como um cargo de expectativa, Garcia ainda assumiu a Secretaria do Governo, tornando-se responsável por acompanhar e gerenciar de perto tudo a administração do maior e mais rico estado brasileiro.

Essa característica de liderança é uma parte de Garcia. Ele mesmo garante que nunca foi uma pessoa acomodada. “Em todos os cargos que ocupei, não deixava para amanhã o que eu poderia fazer hoje. Sempre quis fazer tudo muito rápido, sempre acreditei muito naquilo que eu fazia, e isso me dava convicção, e, assim, eu conseguia mobilizar as pessoas que estavam comigo.”

A inquietude começou cedo, junto com o lado empreendedor de Garcia. Com apenas 16 anos ele foi emancipado pelo pai para poder abrir seu próprio negócio. “Uma empresa de comércio até bem-sucedida”, recorda. E mesmo optando pela vida pública poucos anos depois – foi eleito deputado estadual com apenas 24 anos –, nunca deixou o setor privado de lado.

Essa decisão, inclusive, é um fator que Garcia que o manteve mais ligado à realidade. “Às vezes, a vida pública te tira esse senso de urgência. O choque de realidade que sempre tive aliado à questão da inquietude, do querer fazer, com planejamento e uma boa equipe, foram o caminho para as ações e o sucesso que tive em grande parte de tudo que realizei. Muitas vezes a vida pública te institucionaliza e, se você não sabe o que é o custo de um imposto no Brasil, a dificuldade de se gerar emprego, ter lucro, você se distancia da realidade.”

Em entrevista à É Rio Preto, Rodrigo Garcia faz um balanço desse primeiro ano de governo, os desafios de equilibrar suas muitas funções, é provocado a olhar para o futuro – governador em 2022? – e ainda promete que, até o fim dessa gestão, a Região Metropolitana de Rio Preto sairá do papel.

Revista É Rio Preto - Rodrigo Garcia

É Rio Preto - O senhor começou a empreender muito cedo. Acha que essa experiência teve importância na sua formação? E como o passado nos negócios ajudou na política?

Rodrigo Garcia - Sempre fui liberal. Desde jovem, filiado ao mesmo partido, o partido liberal que nós temos no Brasil, o Democratas. Sempre acreditei no setor produtivo como gerador de empregos. Sempre defendi o estado mínimo, o estado enxuto, e essa experiência híbrida foi o que me deu o maior número de decisões acertadas que tomei na minha vida política. Leva em conta a realidade das pessoas. Eu não sou um político distante da realidade. Pelo contrário, eu vivo ela no dia a dia. Hoje, tenho meus negócios voltados para a área rural, mas sei, efetivamente, o que sofre o empreendedor brasileiro. Quando você reclama de uma carga tributária alta, você tem que olhar onde está sendo gasto esse dinheiro. Esse dinheiro está sendo gasto pra bancar um estado ineficiente. E a sociedade quer que isso seja corrigido. Eu venho, há 20 anos, batendo nessa tecla. Hoje é mais fácil você defender um estado mínimo. Está na moda ser mais liberal, ser mais da direita. Quando eu entrei na vida política, não.

É - E como começou essa sua relação com a política? O que despertou o desejo de entrar pra vida pública?

Garcia - Eu acho que o impacto que um mandato popular ou que um cargo público te dá em termos de suas decisões mudarem, efetivamente, uma realidade. Um empresário, alguém que ajuda em uma instituição de caridade, tem um papel importante no conjunto de uma sociedade. Mas a força do poder público é muito grande. Se você quiser influenciar e mudar a sua realidade, é pela vida pública que você faz isso. Então, desde jovem, percebi que o Brasil ia para um caminho de um estado muito grande, um estado muito provedor. As pessoas não fazem muita conta disso, mas se você olhar a legislação brasileira, é a legislação de um país muito próximo ao socialismo. Um país onde se tem muitos direitos e poucos deveres. E acho quem quer fazer a diferença tem que entrar na vida pública e, por suas decisões, impactar mais a sociedade. Então, a minha entrada na política foi muito natural. Um pouco por esse espírito empreendedor, de inquietude, de não concordar com algumas coisas e ver que elas precisavam ser mudadas.

É - Como veio o convite para assumir como vice-governador e como o senhor encarou essa oportunidade nesse momento do Brasil, com a mudança de foco na política e a ascensão da direita?

Garcia - Eu diria que foi um pouco natural. Existia uma coligação entre o meu partido, o Democratas, e o PSDB, do João Doria. E o próprio perfil do Doria me agrada muito. Um gestor privado que entrou na vida pública, que tem vontade de realizar, e essa coligação foi muito natural quando ocorreu. Eu já tinha tomado uma decisão de não ser mais deputado – já havia sido cinco vezes parlamentar – e que agora era hora de ir para o executivo. Ocupar um cargo majoritário. Acabou dando certo, ganhamos as eleições. Uma eleição muito disputada. Onde ficou claro que o que venceu foi essa agenda. Não diria uma agenda de direita, mas uma agenda liberal. Um estado mínimo, mas eficiente. Estamos colocando essa agenda em prática. Se você fizer o balanço do primeiro ano do nosso governo, fechamos estatais, reduzimos estruturas públicas, ao lado disso estamos potencializando programas de concessão, de parcerias público-privadas, realizamos o maior leilão de rodovias do Brasil. Temos uma agenda intensa de concessões e PPPs para os próximos três anos de governo. Estamos executando aquilo com que nos comprometemos na campanha.

É - Falando em balanço, o senhor, além de vice-governador, acumula a função de secretário de Governo e tem assumido com certa frequência o governo do estado. Não é muita coisa para tomar conta?

Garcia - É bastante coisa. E é bom. O cargo de vice é um cargo de expectativa. Ele tem função quando o titular não está. Mas minha função efetiva dentro do governo é a de secretário de Governo, que é basicamente o gabinete do governador, onde todas as outras secretarias têm interação. Por exemplo, nós cuidamos da retomada de grandes obras do Estado pela Secretaria do Governo. Tínhamos algumas grandes obras paradas, parte delas foi retomada e, neste ano, vamos retomar outras quatro grandes obras que estão em fase final de recontratação, que são o projeto do Rodoanel, a entrada da Rodovia dos Tamoios e a linha seis do metrô, que deve ser retomada nos próximos meses, que é a maior obra pública do Brasil, com custo de R$ 13 bilhões e que corta a zona norte da cidade de São Paulo. Além de mudanças estruturais como na área da educação, que nos fazem acreditar que São Paulo vai retomar a liderança do ensino público no Brasil. Também estamos trazendo para São Paulo o Parque Tecnológico da Indústria 4.0. São só oito parques desse tipo no mundo e um deles será aqui em São Paulo. Estamos nos empenhado para trazer universidades que levam em conta a nova realidade do mercado de trabalho. Então, eu diria que estamos fazendo uma grande revolução na área para que São Paulo possa continuar ajudando o Brasil a crescer.

É - O senhor diria que São Paulo está indo na contramão do restante do Brasil, investindo em educação enquanto as universidades do país estão sofrendo um desmonte?

Garcia - Em São Paulo não houve isso. Esse talvez seja um dos grandes acertos do passado. Três grandes universidades no Estado, que vivem do dinheiro público, com 9,57% do orçamento da área do ICMS indo para essas universidades. O governador Doria manteve esses investimentos, reforçou que elas tenham autonomia e deu um recado muito claro: as universidades não podem viver desses recursos. Os recursos estão garantidos e a autonomia está garantida. Mas elas precisam criar fórmulas de atrair investimentos também da iniciativa privada. Elas não podem ter medo do capital privado. As universidades têm autonomia e o recurso público, mas precisam se aproximar do setor produtivo para pode expandir. Vamos fazer pesquisas mais voltadas para o setor produtivo, trazer o capital privado, aceitar doações. E isso está muito claro junto às universidades do Estado, que são as melhores do Brasil. O estado tem um papel importante no ensino, mas ele não pode ser o provedor de tudo. Então, precisamos criar regras que nos aproximem do capital privado. São Paulo é a responsável por mais da metade da pesquisa científica do Brasil. Agora, além da pesquisa científica, precisamos da pesquisa aplicada. Fazemos vários chamamentos públicos em que as empresas privadas vêm, são sócias em projetos de pesquisa do Estado e, quando esses projetos se transformarem em produtos, em renda, o Estado ganha e o setor produtivo ganha.

É - O senhor comentou das obras como prioridade para o governo. Mas que outros projetos estão na sua mesa e na mesa do governador para os próximos anos?

Garcia - Temos muita clareza de que o orçamento do Estado tem que ser investido prioritariamente na segurança, na saúde e na educação. Cultura é uma área importante para nós e o desenvolvimento social. Fora essas cinco áreas, temos que criar condições para o capital privado investir. Por exemplo, temos um grande pacote de obras rodoviárias no interior de São Paulo. Vamos fazer isso com recursos do orçamento, da iniciativa privada e recursos de financiamento. Ao lado disso, temos um projeto muito grande de reformulação do sistema de saúde. São Paulo tem 101 hospitais. O segundo Estado que tem mais hospitais tem sete. Queremos melhorar o atendimento nesses hospitais e reforçar nossa parceria com os hospitais filantrópicos, conhecidos como Santas Casas. Para o ano que vem, teremos um programa grande de concessão de mais estradas, mais duplicações, projetos e investimentos. Vamos investir muito em 2020, mais que em 2019, que foi um ano difícil para o Estado, quando tivemos que equilibrar as contas e organizar a administração para o futuro. Mas para 2020, 2021 e 2022, entraremos em uma crescente de investimentos.

É - Olhando para Rio Preto, como o senhor avalia a cidade e as possibilidades para o governo atuar próximo ao governo municipal para levar desenvolvimento e contribuir, inclusive, para uma questão muito debatida, que é a atração de indústrias?

Garcia - A gente tem uma proximidade grande com a gestão do prefeito, apoiamos a administração em vários projetos e Rio Preto é uma cidade completa. Uma cidade equilibrada, com uma base econômica diversa, com indústria, comércio e serviços. Mas Rio Preto começa a sofrer com problema de trânsito, de congestionamentos. Isso é menos qualidade de vida. Então, um planejamento forte nessa área é importante. Seja municipal, seja no entorno de Rio Preto. Estamos, aqui, trabalhando muito para conseguir encontrar o caminho jurídico para reforçar o anel viário de Rio Preto, para fazer marginais na Washington Luis, porque a gente sabe também que isso é papel do Estado. Nós temos vários projetos voltados para essa área de infraestrutura para a cidade e temos uma preocupação muito grande para que ela continue sendo uma boa referência para a área de saúde. Pelo Hospital de Base, pelo Hospital da Criança, pela Rede Lucy Montoro, Rio Preto tem um dos maiores hospitais do Brasil, que agora tem a oportunidade de expansão. Principalmente na área de oncologia. Queremos que Rio Preto seja também uma referência na área oncológica. E tem um projeto que quero avançar, já falei com o governador João Doria, que é a Região Metropolitana de Rio Preto. Não apenas uma burocracia legal de região metropolitana, mas um planejamento de região metropolitana. Rio Preto já tem conurbação com algumas cidades no entorno, então, precisamos fazer esse planejamento, porque, se não fizermos, no futuro é muito mais caro corrigir os erros. O planejamento de uma nova região metropolitana é fundamental para que Rio Preto consiga melhorar ainda mais sua qualidade de vida e não perder as conquistas que tem.

É - Já foram feitos estudos de como seria, quais áreas formariam essa região metropolitana?

Garcia - Estamos trabalhando por meio de pesquisas e levantamentos que temos na Secretaria de Desenvolvimento Regional, aproveitando esses estudos do passado. Mas, no momento de criação da região metropolitana, temos que contar com o envolvimento não só dos poderes públicos, mas da sociedade civil organizada. Nesse caso, as associações do setor produtivo serão fundamentais para pensar não só na criação, mas no planejamento de curto prazo. A Região Metropolitana de Rio Preto será uma realidade no nosso governo até 2022.

Revista É Rio Preto - Rodrigo Garcia

É - Voltando um pouco para a política. Como é sua relação hoje em dia com o cenário da região atualmente. Possui interlocutores? Aliados? Como é estar longe e manter presença ainda forte na cidade?

Garcia - É a cidade onde minha família vive, onde passei minha infância e tenho meus amigos. Então, naturalmente, é uma cidade com a qual acabo me envolvendo mais. Procuro, do ponto de vista de vice-governador e secretário de Governo, ter uma relação com todos os partidos, todas as pessoas, todos os prefeitos, sem distinção. E óbvio que, como agente político, meu partido e as pessoas que estão mais próximas a mim têm suas opções políticas. Mas não misturo isso com a minha função como vice-governador de São Paulo. E nessas eleições municipais é natural que exista uma demanda muito grande para esse envolvimento. Tanto quanto for possível, eu e o governador João Doria não queremos entrar um pouco nessas disputas. Nossos partidos vão ter suas preferências, mas ainda está cedo. O Brasil está aprendendo agora que não é só na hora da eleição que o eleitor deve acompanhar o político. Hoje, as redes sociais permitem um acompanhamento permanente. Óbvio que na hora da eleição o debate cresce, se acalora, mas tenho convicção que o Brasil se consolida ainda mais na democracia com eleições livres, democráticas e tranquilas, como serão essas de 2020.

É - O senhor falou de rede social. Elas foram muito impactantes nas últimas eleições. O que o senhor vê que ainda pode acontecer nessa eleição?

Garcia - As redes sociais mudaram o mundo. O que está acontecendo no Brasil, seja do ponto de vista político ou da mobilização da sociedade, aconteceu no mundo inteiro. Digo que a sociedade, durante milhares de anos, foi se organizando, se hierarquizando, como uma forma de organização. As redes sociais deixaram todo mundo no mesmo nível, no mesmo patamar. A primeira consequência disso é uma certa confusão, mas ao longo do tempo vai se acomodando. Então, acho que já estamos vivendo essa acomodação. Hoje, o brasileiro sabe que a rede social é um importante instrumento para acessar a informação. Mas ele já não acredita em tudo que vê ali. Ele checa novamente as informações, tudo para ver se é verdade ou não. Mas acho que as redes sociais vieram para ficar, para melhorar a questão da mobilização da sociedade. Eu digo que, no Brasil, durante muitos anos, nós não tínhamos cidadãos. Nós tínhamos súditos. Pessoas que abaixavam a cabeça e obedeciam, e a cada quatro anos iam lá e votavam. Hoje, nós temos cidadãos, pessoas mobilizadas, ativas, muitas vezes até erram de maneira imediata em uma opinião, vão com a maioria, mas depois o tempo dá o discernimento, o tempo mostra o caminho correto.

É – O senhor nota maior interesse e participação na política por parte dos jovens?

Garcia - Eu diria que o jovem e as mulheres são os grandes protagonistas de política brasileira. É uma participação fundamental, jovens mais bem preparados que estão vindo por aí, muito mais conscientes de seus propósitos no mundo, e com vontade, efetivamente, de mudar. Já disse em algumas entrevistas que nós temos um estado brasileiro, seja municipal, estadual ou federal, com um modelo falido, que precisa ser reformado. E é o que está acontecendo com reformas em Brasília e também aqui em São Paulo. Então, estamos vivendo uma transição e vamos deixar um legado melhor que o que recebemos. Muita gente vai ter que ajudar nisso. Porque muitas das decisões fogem de uma compreensão imediata. Às vezes não é fácil enfrentar essa tarefa, mas se você tiver convicção, a coragem precisa existir para que você faça. É o que estamos fazendo aqui no estado de São Paulo. Fechamos estatais. Isso significa desemprego. Mas por que estamos fazendo isso? Porque o dinheiro público precisa ser bem administrado e lá ele estava sendo desperdiçado. Agora ele vai para a saúde, para a segurança, para a educação. Às vezes isso não é simpático, mas temos que fazer aquilo que é necessário para que a gente possa olhar para trás depois que terminar nosso mandato e dizer: nós fizemos a coisa certa.

É - Como é, pessoalmente, para o senhor, governar e tomar decisões pouco populares?

Garcia - Olha, precisa ter coragem. Digo que quando a gente está em um debate mais acalorado, sempre recomponho e relembro as pessoas do processo eleitoral. Falo que estamos fazendo aquilo que falamos que íamos fazer. Não queremos agradar a todos, queremos cumprir nossos compromissos. Agora, o que você precisa é ter resiliência, não desistir. E ter condições e paciência para explicar várias vezes a mesma coisa. É necessário dar informação, mostrar sua intenção, e nós estamos fazendo isso.

É - E essa realidade bastante polarizada da última eleição. Como tem sido lidar com isso?

Garcia - Os extremos nunca nos levaram a lugar nenhum. É natural que a extrema direita e a extrema esquerda, em regra, já estão erradas pelo extremismo. O bom gestor é aquele que escuta e não tem compromisso com o erro. Se errar, voltar atrás, corrigir a rota. E acho que existe essa polarização, e ela não é só no Brasil, está em todo o mundo, mas também existe ao lado disso a grande parcela da sociedade que procura um caminho de centro, bom senso, diálogo. E eleição, quanto mais se passa, mais vamos tendo uma sociedade onde o bom senso e o diálogo vão prevalecer. Mas os extremos estão aí e têm que ser combatidos.

É - O senhor, aparentemente, se cuida bastante. Como que é essa rotina de cuidados com saúde, alimentação?

Garcia - Já me cuidei mais. Infelizmente, o dia a dia é muito sobrecarregado, a gente chega muito cedo ao Palácio, sai muito tarde. Finais de semana tomados com agenda pública, mas é preciso ter uma alimentação equilibrada e, se possível, exercícios físicos. A alimentação equilibrada eu estou tendo. Os exercícios que estou devendo. Mas sempre é tempo de começar. A questão da saúde é como uma poupança. Você pode até começar tarde a cuidar da saúde, mas sua poupança vai ser menor. Se você começar mais cedo, sua poupança será maior. E sempre há tempo de começar. Então, não cheguei ainda aos 50, procuro ter uma alimentação balanceada, fazer exercícios tanto quanto possível, mas dá para fazer mais.

É - Para encerrar, vice-governador, voltando para a questão da política. Há discussões de bastidores que dizem que Doria pode se candidatar a presidente na próxima eleição. O senhor consideraria concorrer ao cargo de governador?

Garcia - Está muito cedo para qualquer decisão e existe muita especulação. Eu estou muito feliz com o que faço. O cargo de vice-governador de São Paulo é uma honra exercer, afinal, são 45 milhões de habitantes. O próprio cargo de secretário de Governo, estando no núcleo central de administração. Mas vou deixar o futuro decidir qual vai ser o caminho que vamos adotar. São Paulo é um país, já tenho uma experiência acumulada grande, mas a humildade ao lado disso de sempre ter a convicção que estamos aprendendo. Cada dia aqui é uma aula de gestão pública, de convivência, de habilidade e participação com a vida pública. Vamos aguardar 2022 e ver o que o destino nos reserva.




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