Rio Preto




Com 35 quilômetros de extensão, Anel Viário vai conectar todas as regiões de Rio Preto


Com 35 quilômetros de extensão, Anel Viário vai conectar todas as regiões de Rio Preto e contribuir para a expansão econômica nos mais diversos setores

Até dezembro de 2020, se as expectativas se confirmarem, Rio Preto terá todas as suas regiões interligadas pelo Anel Viário, obra destinada à melhoria da mobilidade urbana. O projeto, orçado em cerca de R$ 40 milhões - valor sem a quarta e última fase -, resultará em ganhos importantes para a economia local.

O Anel Viário, que se encontra em sua terceira fase, vai conectar as regiões norte, sul, leste e oeste sem que o motorista tenha a necessidade de acessar o centro da cidade. Ao todo, serão 35 quilômetros de extensão – soma dos 22 quilômetros já existentes com 13 quilômetros que estão sendo executados nas quatro fases para criar pontos de conexão.

A obra foi pensada para oferecer  maior fluidez de tráfego, melhorando o tempo e a facilidade de locomoção. “Isso é um ganho de qualidade, de segurança, melhora o dia a dia do cidadão, que pode chegar mais rápido ao seu destino se deslocando menos”, afirma o secretário de Trânsito, Transportes e Segurança, Amaury Hernandes.

Essa mesma fluidez impactará na economia local. Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp), Paulo Sader, ao dotar Rio Preto de infraestrutura adequada para locomoção, a cidade
caminha para atingir sua vocação como polo logístico e promover a ocupação de espaços vazios, incorporando-os no desenvolvimento econômico local.

Além de novos empreendimentos, a descentralização se torna atrativa para expandir negócios que já existem. “É muito caro estar no centro da cidade, e a locomoção acaba limitada pelo trânsito intenso. Com essas áreas que conectam as mais diversas regiões de Rio Preto, os entornos da cidade se transformam em áreas de investimento mais em conta e com acesso e facilidade para escoar a produção”, explica o economista Hipólito Martins Filho.

A construção do Anel Viário vai também ao encontro dos interesses do setor imobiliário. Segundo Alessandro Nadruz, diretor da regional de Rio Preto do Sindicato da Habitação (Secovi), a facilidade no deslocamento influencia na decisão de compra do imóvel.

“Se você tem um imóvel que não possui nenhum ponto positivo, como localização e acesso, isso faz com que os compradores olhem para esse imóvel como um fato dificultador e não facilitador”, diz. Outro resultado positivo apontado por Nadruz com o Anel Viário é o maior interesse em novos comércios.

A Emais Urbanismo, empresa de desenvolvimento imobiliário, está aproveitando o desenvolvimento de uma das regiões da cidade com o investimento em mobilidade. Eles acabam de anunciar um empreendimento chamado Maisparque Rio Preto, na região leste, que será construído próximo à Marginal da Rodovia BR-153 e conta com acesso fácil pelo Trevo de Talhado/SP, no entroncamento da BR-153.

Com as mudanças estruturais e de mobilidade da área, a empresa conseguirá uma valorização ainda maior de seu empreendimento impulsionada por um novo olhar de compradores e investidores para a região.

Trechos liberados

Em outubro, a Prefeitura de Rio Preto liberou o primeiro trecho do Anel Viário, a travessia do córrego Borá pela Avenida Abelardo Menezes, que cruza a Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Tarraf. O trecho faz parte da primeira etapa da obra, que permite que os motoristas acessem a avenida Abelardo Menezes nos dois sentidos.

No último dia 12 de novembro, um segundo trecho foi liberado para tráfego. Trata-se da continuação do primeiro trecho, na avenida Abelardo Menezes, que agora vai até a avenida Benedito Rodrigues Lisboa, próximo ao Georgina Business Park.

Nem tudo é positivo

Para o diretor da regional do noroeste paulista do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Luiz Fernando Lucas, o Anel Viário é uma obra importante do ponto de vista estrutural, mas que sozinha, não é suficiente para, por exemplo, fomentar a indústria.

“Rio Preto precisa aproveitar esses investimentos em infraestrutura e fazer um programa de atração de grandes empresas para a nossa cidade. Essa é uma demanda que há mais de 20 anos não é atendida”, reivindica Lucas.

“Uma das principais razões para o investimento empresarial é a proximidade entre consumidores e produtos/lojas e local de
trabalho das casas das pessoas. Desta forma, se reduz o custo de transporte dentro de toda a cadeia” - Paulo Sader, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp)




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